domingo, 1 de junho de 2014

Cap.12- Amizade Colorida



Zayn POV’s

Estávamos ainda de testas coladas uma nas outras, ao som de Drink You Away ao fundo, seus olhos estavam confusos sua respiração estava um pouco descompassada devido á dança e ao beijo.

Ela se separou lentamente e me olhou.

Engoli seco.

-Você vai desistir da nossa ‘’amizade’’—ela fez aspas—Para termos uma Amizade colorida? Sério?

-Bem... Ainda seriamos amigos. Igual no filme—aponto para JT com o queixo

-Mas no filme eles começam a namorar... —ela diz

-No filme—levanto as sobrancelhas como advertência—estamos no mundo real.

Ela me olha e sorri.

-Você é maluco—ela diz—Eu aceito.

Prendo minha respiração e solto. Ela aceitou. ELA ACEITOU!

-Serio?—pergunto sem acreditar

-Sim—ela responde—Mas com uma condição!

Sempre tem...

-Qual?

-NÃO vamos nos apaixonar, e nem misturar nossa ‘’amizade’’ com o sexo. Não siga o roteiro do filme... Só na cama.

-Já disse que estamos na vida real, não no filme.

-Ótimo—ela arruma seu cabelo—Agora vamos curtir o show

Eu a olho com cara de fala serio. Eu quero ir para casa, consumar a amizade colorida.

-Eu paguei para vê-lo... É Justin Timberlake meu bem—ela volta a prestar atenção no show.

***
Estávamos no meu carro, indo para o Escala, estava em silencio, exceto por Anja, que tamborilava no banco cantando baixo alguma musica. Que com certeza era do Justin Timberlake.

‘’Y'all sit back and enjoy the light show
Nothing exceeds like the sex
Style got gout from having the best of the best
Is this what it's all about?’’

(Vocês todos relaxam e aproveitem o show de 
luzes


Nada supera quanto o sexo
O estilo tomou gosto por ter o melhor do melhor
É disso que isso tudo se trata?)

-Estou começando a gostar ainda mais do Timberlake—digo

Ela sorri de lado.

-Bem vindo ao clube... Mas ele já é meu. —ela diz sem tirar os olhos do retrovisor.

**

Chegamos ao escala e fomos para o elevador, nunca tinha reparado que era tão grande espelhado.

-Nunca tinha reparado no Escala, elevador... Sua casa—digo apertando o botão já dentro da cabine.

-Pensei que era só eu—ela diz—Também nunca tinha reparado de verdade na sua casa.

-Vamos ter tempo de sobra para vermos isso.

Silencio.

-Sobre outras pessoas... —ela interrompe o silencio—Podemos nos relacionar com outras pessoas.

Uou.

-Serio?—pergunto

-É amizade colorida ou namoro?

Chegamos ao ultimo andar. Saímos e entramos em um corredor que tinha mais uma porta. (provavelmente outros apartamentos).

Em poucos momentos estávamos em um vestíbulo . No meio havia uma mesa  de madeira escura com um enorme buquê de flores brancas. 

Abriu uma porta dupla, e o branco se prolongou por um amplo corredor que nos levou até a entrada de uma sala palaciana. É o salão principal, de teto muito alto. Qualificá-lo de "enorme" seria pouco. A parede do fundo era de cristal e dava em uma sacada com uma magnífica vista da cidade.

-Uau—digo surpreso

-Não deve chegar aos pés da sua mansão.

À direita havia um imponente sofá em forma de “U” que permitiam sentar-se comodamente dez pessoas. Frente a ele, uma lareira ultramoderna de aço inoxidável... Ou, possivelmente, de platina. O fogo aceso iluminava brandamente. 

À esquerda, junto à entrada, estava a área da cozinha. Toda branca, com as bancadas de mármore branca e um bar em que podiam sentar-se cinco pessoas.

Ela foi até a cozinha, especificamente a geladeira.

Junto à área da cozinha, em frente à parede de cristal, havia uma mesa de jantar rodeada de dezesseis cadeiras. E no fundo havia um enorme piano negro e resplandecente. Em todas as paredes havia quadros e algumas fotografias dela com amigas.

-Champanhe?—ela pergunta segurando uma garrafa da mesma

Eu aceno que sim.

-Não sabia que você tocava piano—digo

-Era da minha mãe... Ela sim sabia tocar, eu só arrisco.

Ela me entrega uma taça. Bebo um pouco. Ela bebe a bebida inteira olhando para mim.

-Vamos conversar mais sobre o assunto?—ela pergunta

-Não... Eu queria firmar—respondo colocando a taca sobre a mesa de vidro.

Ela sorriu.

*Ela sorriu ai o bagulho evolui pra sacanagem.

Anja POV’s

Mordi os lábios com um sorriso no rosto. O desejo falava mais alto, Ele me beijou com violência e eu sentia a ardência em meus lábios, sentia arrepios por todo o meu corpo, me fazendo o beijar mais intensamente. Suas mãos subiam e desciam em minhas costas.

-Vamos para o quarto—digo arfando

Ele me pegou no colo, me levando para o cômodo.

Voltamos a nos beijar. Tirei a jaqueta dele sem me separar de seus lábios, ele se livrou da camiseta, dos tênis e das calças facilmente ficando só de boxer no quarto. Foi minha vez, tirei meu vestido com facilidade junto com minha pulseira, já estava de lingerie. Senti seu corpo nu junto ao meu e um calor subiu me tirando do eixo.
Suas mãos deslizavam por todo o meu corpo e eu gemi baixo quando ele abocanhou meu seio sem dó e nem piedade. Seu perfume era forte e aquela fragrância dominava minhas narinas e eu me perdia naquele cheiro de homem misturado com aquele perfume pouco doce.
O joguei na cama com força o deitando com um empurrão e num piscar de olhos já estava em cima dele. Ele se sentou comigo ainda em seu colo e meus seios ficaram na altura de seu rosto, cai deitada na cama e ele ainda continua a brincar mordiscando meu peito, suas mãos desceram e um simples apalpar fez com que meu corpo esquentasse mais do que já estava, gemia baixo. 
Meu corpo vibrava ao toque dele, mas era difícil não entregar que o que queria era mais que as mãos, eu precisava dele dentro de mim de qualquer jeito. Abri a gaveta e peguei um preservativo, coloquei na Malikconda e me sentei em cima dele ficando paradinha com o membro dele ereto dentro de mim.

-Não faz isso. —ele disse com dificuldade e eu ri alto.

-Por quê?—me curvei em seu corpo deixando meus lábios perto de seu ouvido.

-Rebola logo. —ele disse mordendo os lábios.

-É isso que você quer?—rebolei lentamente com as mãos espalmadas no peito dele e até eu me senti torturada. 
Aposto que tirava sua razão fazendo aqueles movimentos torturantes, mas ele me pegou com força mudando de posição me deixando de quatro na cama eu queria rir, ele colocou seu membro novamente com muito cuidado em mim e seus movimentos intercalavam, suas mãos prendiam meus cabelos com força. Senti minhas pernas fraquejarem e aquela sensação me tirou dos sentidos por alguns segundos, chegamos ao ápice juntos.

-Já adorei dessa nossa nova amizade—ele disse recuperando o ar

-Só você?—pergunto me deitando no seu peito—Se saiu muito bem amigo.

-Você também amiga—ele disse rindo

-Esse amiga foi meio gay.

Ele gargalhou alto, me fazendo rir.
*Uma frase da musica do Cartel Mc’s
***
Zayn POV’s

Quando eu acordo, ainda está escuro. Não tenho nem ideia de quanto tempo eu dormi. Estiro as pernas debaixo do edredom, Não vejo Anja cama e contemplo a cidade à minha frente. Há menos luzes acesas nos arranha-céus e o amanhecer já se insinua.

Ouço música.

As notas cadenciadas do piano. Um doce e triste lamento. Bach21, eu acredito, mas não estou segura. Jogo o edredom de lado e me dirijo sem fazer ruído, pelo corredor que leva ao grande salão.

Anja está sentada ao piano, totalmente absorto na melodia que está tocando. Sua expressão é triste e desamparada, como a música. Toca maravilhosamente bem. Apoio-me na parede da entrada e escuto encantado.

É uma música extraordinária.

Esta vestida em um robe de seda branca com o corpo banhado na cálida luz
De um abajur solitário junto ao piano. Como o resto do salão está escuro,
Parece isolada em seu pequeno foco de luz, intocável... Sozinha, em uma bolha. Avanço para ela.

Anja levanta seus lindos olhos azuis com expressão indecifrável.

-Desculpe—eu sussurro—Não queria incomodar você.

Ela franze ligeiramente o cenho.

-Eu deveria estar dizendo isso para você—ela murmura. Deixa de tocar e apoia as mãos nas pernas.

De repente, me dou conta de que eu estava vestido com uma calça de flanela. Ela passa os dedos pelo cabelo e se levanta.

O robe lhe tão sexy... Porra. Minha boca está

Seca quando rodeia tranquilamente o piano e se aproxima de mim.

-Você disse que não sabia tocar. —digo

-E não sei... Minha mãe me ensinou alguns, só sigo o que vem na memoria.

-De quem é essa calça?—pergunto

-Do Liam... Ele esqueceu aqui. Shiiu—ela coloca os dedos nos lábios—Se você não contar eu não conto.

-Pode deixar—eu rio

-Vamos dormir agora?—ela pergunta—O sono bateu de verdade.

Assenti docemente e fomos para o quarto. Ela deita-se primeiro e sorri para mim
Eu me deito também e a puxo para o meu peito. Beijo seu cabelo com suavidade e inalo profundamente.

-Durma bem Anja—murmuro, e eu fecho os olhos, mas não posso evitar sentir certa melancolia, não sei se é pela música ou pela sua conduta. Anja Hausenback tem um lado triste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário