Zayn POV’s
Estávamos ainda de testas coladas uma nas outras, ao som de Drink You Away ao fundo, seus olhos estavam confusos sua respiração estava um pouco descompassada devido á dança e ao beijo.
Ela se separou lentamente e me olhou.
Engoli seco.
-Você vai desistir da nossa ‘’amizade’’—ela fez
aspas—Para termos uma Amizade colorida? Sério?
-Bem... Ainda seriamos amigos. Igual no filme—aponto
para JT com o queixo
-Mas no filme eles começam a namorar... —ela diz
-No filme—levanto as sobrancelhas como
advertência—estamos no mundo real.
Ela me olha e sorri.
-Você é maluco—ela diz—Eu aceito.
Prendo minha respiração e solto. Ela aceitou. ELA
ACEITOU!
-Serio?—pergunto sem acreditar
-Sim—ela responde—Mas com uma condição!
Sempre
tem...
-Qual?
-NÃO vamos nos apaixonar, e nem misturar nossa
‘’amizade’’ com o sexo. Não siga o roteiro do filme... Só na cama.
-Já disse que estamos na vida real, não no filme.
-Ótimo—ela arruma seu cabelo—Agora vamos curtir o
show
Eu a olho com cara de fala serio. Eu quero ir para
casa, consumar a amizade colorida.
-Eu paguei para vê-lo... É Justin Timberlake meu
bem—ela volta a prestar atenção no show.
***
Estávamos no meu carro, indo para o Escala, estava
em silencio, exceto por Anja, que tamborilava no banco cantando baixo alguma musica.
Que com certeza era do
Justin Timberlake.
‘’Y'all sit back and enjoy the light show
Nothing exceeds like the sex
Style got gout from having the best of the best
Is this what it's all about?’’
(Vocês
todos relaxam e aproveitem o show de
luzes
Nada
supera quanto o sexo
O
estilo tomou gosto por ter o melhor do melhor
É
disso que isso tudo se trata?)
-Estou começando a gostar ainda mais do Timberlake—digo
Ela sorri de lado.
-Bem vindo ao clube... Mas ele já é meu. —ela diz
sem tirar os olhos do retrovisor.
**
Chegamos ao escala e fomos para o elevador, nunca
tinha reparado que era tão grande espelhado.
-Nunca tinha reparado no Escala, elevador... Sua
casa—digo apertando o botão já dentro da cabine.
-Pensei que era só eu—ela diz—Também nunca tinha
reparado de verdade na sua casa.
-Vamos ter tempo de sobra para vermos isso.
Silencio.
-Sobre outras pessoas... —ela interrompe o
silencio—Podemos nos relacionar com outras pessoas.
Uou.
-Serio?—pergunto
-É amizade colorida ou namoro?
Chegamos ao ultimo andar. Saímos e entramos em um
corredor que tinha mais uma porta. (provavelmente outros apartamentos).
Em poucos momentos estávamos em um vestíbulo . No meio havia uma mesa de madeira escura com um enorme
buquê de flores brancas.
Abriu uma porta
dupla, e o branco se prolongou por um amplo corredor que nos levou até a
entrada de uma sala palaciana. É o salão principal, de teto muito alto.
Qualificá-lo de "enorme" seria pouco. A parede do fundo era de cristal
e dava em uma sacada com uma magnífica vista da cidade.
-Uau—digo surpreso
-Não deve chegar aos pés da sua mansão.
À direita havia um imponente sofá em forma de “U”
que permitiam sentar-se comodamente dez pessoas. Frente a ele, uma lareira
ultramoderna de aço inoxidável... Ou, possivelmente, de platina. O fogo aceso
iluminava brandamente.
À esquerda, junto à entrada, estava a área da cozinha.
Toda branca, com as bancadas de mármore branca e um bar em que podiam sentar-se
cinco pessoas.
Ela foi até a cozinha, especificamente a
geladeira.
Junto à área da cozinha, em frente à parede de
cristal, havia uma mesa de jantar rodeada de dezesseis cadeiras. E no fundo
havia um enorme piano negro e resplandecente. Em todas as paredes havia quadros
e algumas fotografias dela com amigas.
-Champanhe?—ela pergunta segurando uma garrafa da
mesma
Eu aceno que sim.
-Não sabia que você tocava piano—digo
-Era da minha mãe... Ela sim sabia tocar, eu só
arrisco.
Ela me entrega uma taça. Bebo um pouco. Ela bebe a
bebida inteira olhando para mim.
-Vamos conversar mais sobre o assunto?—ela
pergunta
-Não... Eu queria firmar—respondo colocando a taca
sobre a mesa de vidro.
Ela sorriu.
*Ela sorriu ai o bagulho evolui
pra sacanagem.
Anja POV’s
Mordi os
lábios com um sorriso no rosto. O desejo falava mais alto, Ele me beijou com violência e eu sentia a ardência em
meus lábios, sentia arrepios por todo o meu corpo, me fazendo o beijar mais
intensamente. Suas mãos subiam e desciam em minhas costas.
-Vamos para o
quarto—digo arfando
Ele me pegou
no colo, me levando para o cômodo.
Voltamos a nos
beijar. Tirei a jaqueta dele sem me separar de seus lábios,
ele se livrou da camiseta, dos tênis e das calças facilmente ficando só de
boxer no quarto. Foi minha vez, tirei meu vestido com facilidade junto com
minha pulseira, já estava de lingerie. Senti seu corpo nu junto ao meu e um
calor subiu me tirando do eixo.
Suas mãos deslizavam por todo o meu corpo e eu
gemi baixo quando ele abocanhou meu seio sem dó e nem piedade. Seu perfume era
forte e aquela fragrância dominava minhas narinas e eu me perdia naquele cheiro
de homem misturado com aquele perfume pouco doce.
O joguei na
cama com força o deitando com um empurrão e num piscar de olhos já estava em
cima dele. Ele se sentou comigo ainda em seu colo e meus seios ficaram na
altura de seu rosto, cai deitada na cama e ele ainda continua a brincar
mordiscando meu peito, suas mãos desceram e um simples apalpar fez com que meu
corpo esquentasse mais do que já estava, gemia baixo.
Meu corpo vibrava ao
toque dele, mas era difícil não entregar que o que queria era mais que as mãos,
eu precisava dele dentro de mim de qualquer jeito. Abri a gaveta e peguei um
preservativo, coloquei na Malikconda e me sentei em cima dele ficando paradinha
com o membro dele ereto dentro de mim.
-Não faz isso.
—ele disse com dificuldade e eu ri alto.
-Por quê?—me
curvei em seu corpo deixando meus lábios perto de seu ouvido.
-Rebola logo.
—ele disse mordendo os lábios.
-É isso que
você quer?—rebolei lentamente com as mãos espalmadas no peito dele e até eu me
senti torturada.
Aposto que tirava sua razão fazendo aqueles movimentos
torturantes, mas ele me pegou com força mudando de posição me deixando de
quatro na cama eu queria rir, ele colocou seu membro novamente com muito
cuidado em mim e seus movimentos intercalavam, suas mãos prendiam meus cabelos
com força. Senti minhas pernas fraquejarem e aquela sensação me tirou dos
sentidos por alguns segundos, chegamos ao ápice juntos.
-Já adorei
dessa nossa nova amizade—ele disse recuperando o ar
-Só você?—pergunto
me deitando no seu peito—Se saiu muito bem amigo.
-Você também
amiga—ele disse rindo
-Esse amiga
foi meio gay.
Ele gargalhou alto,
me fazendo rir.
*Uma frase da musica do
Cartel Mc’s
***
Zayn POV’s
Quando eu acordo, ainda
está escuro. Não tenho nem ideia de quanto tempo eu dormi. Estiro as pernas
debaixo do edredom, Não vejo Anja cama e contemplo a cidade à minha frente. Há
menos luzes acesas nos arranha-céus e o amanhecer já se insinua.
Ouço música.
As notas cadenciadas do
piano. Um doce e triste lamento. Bach21, eu acredito, mas não estou segura. Jogo
o edredom de lado e me dirijo sem fazer ruído, pelo corredor que leva ao grande
salão.
Anja está sentada ao
piano, totalmente absorto na melodia que está tocando. Sua expressão é triste e
desamparada, como a música. Toca maravilhosamente bem. Apoio-me na parede da
entrada e escuto encantado.
É uma música
extraordinária.
Esta vestida em um robe
de seda branca com o corpo banhado na cálida luz
De um abajur solitário
junto ao piano. Como o resto do salão está escuro,
Parece isolada em seu
pequeno foco de luz, intocável... Sozinha, em uma bolha. Avanço para ela.
Anja levanta seus lindos
olhos azuis com expressão indecifrável.
-Desculpe—eu sussurro—Não
queria incomodar você.
Ela franze ligeiramente o
cenho.
-Eu deveria estar dizendo
isso para você—ela murmura. Deixa de tocar e apoia as mãos nas pernas.
De repente, me dou conta
de que eu estava vestido com uma calça de flanela. Ela passa os dedos pelo
cabelo e se levanta.
O robe lhe tão sexy... Porra.
Minha boca está
Seca quando rodeia
tranquilamente o piano e se aproxima de mim.
-Você disse que não sabia
tocar. —digo
-E não sei... Minha mãe
me ensinou alguns, só sigo o que vem na memoria.
-De quem é essa
calça?—pergunto
-Do Liam... Ele esqueceu
aqui. Shiiu—ela coloca os dedos nos lábios—Se você não contar eu não conto.
-Pode deixar—eu rio
-Vamos dormir agora?—ela
pergunta—O sono bateu de verdade.
Assenti docemente e fomos
para o quarto. Ela deita-se primeiro e sorri para mim
Eu me deito também e a
puxo para o meu peito. Beijo seu cabelo com suavidade e inalo profundamente.
-Durma bem Anja—murmuro,
e eu fecho os olhos, mas não posso evitar sentir certa melancolia, não sei se é
pela música ou pela sua conduta. Anja Hausenback tem um lado triste.
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